“Entre Palavras e Afetos – contos, crônicas e poesias”, o primeiro livro dos escritores Ana Clara Martins e Eduardo Falcão, já está em pré-venda. A obra será publicada pela “Toma Aí Um Poema” (tomaaiumpoema.com.br), primeira editora em formato de ONG do país, que se dedica à promoção e à valorização de novas vozes literárias no cenário nacional.Os leitores podem participar da campanha da pré-venda como apoiadores, no site https://benfeitoria.com/projeto/entrepalavraseafetos, escolhendo uma das faixas de apoio disponíveis. Cada contribuição dá direito a recompensas especiais, incluindo exemplares do livro, que serão enviados aos apoiadores quando a publicação for finalizada.Por meio de contos, crônicas e poesias e atravessando tempos, espaços e experiências, neste primeiro livro, Ana Clara e Eduardo compartilham com o público os frutos de uma amizade construída por meio da escrita. Intimistas, os textos funcionam como um diário compartilhado, permitindo aos leitores perceber as semelhanças e contrastes entre as vozes dos autores.&nbsp;<figure class="image"><img src="https://cadaminuto-backup.s3.amazonaws.com/imagens/5ff77959-f545-44b5-a26a-d3cec2b49030.jpg"></figure>&nbsp;Sobre os autoresAna Clara Martins é psicóloga de formação e pós-graduanda em Ciências Sociais. Ainda criança, encontrou na escrita um espaço de expressão e refúgio, criando frases, contos e crônicas desde cedo. Inspirada por autores como Agatha Christie, hoje Ana Clara é a autora que observa o mundo com delicadeza e profundidade.Eduardo Falcão é médico, com atuação em geriatria, emergência e cuidados paliativos. Sua relação com a escrita surgiu como uma forma de aliviar o peso da rotina. Seus poemas, escritos em versos brancos e livres, têm origem em uma sensibilidade aguçada, marcada por anos de observação e introspecção. Para ele, escrever é uma experiência visceral – quase um impulso incontrolável.NascimentoA publicação faz parte do catálogo da Toma Aí Um Poema, iniciativa que nasceu em 2020, em plena pandemia, como um podcast de poesia, se transformou em uma revista literária interativa e, em 2024, se tornou a primeira editora em formato de ONG. Com mais de mil autores lidos e mil escritores publicados, o projeto ultrapassa a marca de um &nbsp;milhão de players e se destaca como um dos mais inovadores projetos do meio literário.Mais informações sobre o projeto e a campanha podem ser encontradas no site tomaaiumpoema.com.br ou nas redes sociais @tomaaiumpoema.&nbsp;<figure class="image"><img src="https://cadaminuto-backup.s3.amazonaws.com/imagens/11fc430d-4920-484a-9dfc-ff3c18516074.png"></figure>

Entre palavras e afetos: livro de alagoanos está em pré-venda, por meio de inovador projeto literário

A diversidade da cultura e do cotidiano dos habitantes originários do Brasil será celebrada na 1ª Mostra Etnográfica de Cinema dos Povos Indígenas do Brasil – PI’POKA, nos dias 25 e 26 de abril, no Centro Cultural Arte Pajuçara. A programação reúne cinema, fotografia e apresentação de Toré, e contará com a presença de realizadores audiovisuais e personagens retratados nas obras. A entrada é gratuita.&nbsp;Os oito filmes programados para exibição na Mostra Etnográfica foram dirigidos, produzidos, ou roteirizados por indígenas e mesclam temáticas variadas sobre a importância dos povos originários na construção da identidade do Brasil. A curadoria foi feita em parceria com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).&nbsp;Para o produtor executivo da PI’POKA, Benival Melo Farias, a produção audiovisual dos indígenas retratando suas memórias e lutas, colabora com a desconstrução de uma visão preconceituosa sobre os povos originários. “O cinema tem um papel social importante na conscientização e transformação do olhar sobre o multiculturalismo e a diversidade que forma o tecido etnocêntrico brasileiro”, explica.&nbsp;Além da exibição dos filmes, a 1ª Mostra Etnográfica de Cinema dos Povos Indígenas do Brasil trará reflexões importantes sobre os desafios contemporâneos dos originários. Após as sessões de cinema, realizadores, lideranças indígenas e profissionais que lidam com as questões ligadas ao dia a dia dessas comunidades vão formar uma mesa de debates com a participação do público. A programação também prevê apresentações de Toré e bate papo com estudantes da rede pública de ensino.&nbsp;Exposição fotográficaEm paralelo à programação de PI’POKA, a exposição Originários, do fotógrafo Rama Costa, traz registros feitos durante imersões em comunidades indígenas localizadas em Alagoas. Ele fotografou os Jogos Indígenas realizados pelos Koiupanká, em Inhapi; a Corrida do Umbu, na comunidade Katökinn, em Pariconha; e cenas cotidianas dos Kariri-Xocó, em Porto Real do Colégio. A montagem inédita reúne 28 imagens.&nbsp;A expectativa do fotógrafo é que as fotografias surpreendam e despertem no grande público o desejo de conhecer mais sobre a vida e a cultura dos povos originários do Brasil. “Espero que os indígenas se reconheçam nas imagens e se sintam orgulhosos da sua cultura, história e tradições”, comenta Rama Costa.&nbsp;As obras expostas estarão à venda e parte do valor arrecadado será revertido para as associações representativas das comunidades indígenas. A mostra fotográfica seguirá em cartaz no Arte Pajuçara por duas semanas após o encerramento da PI’POKA.<figure class="image"><img src="https://cadaminuto-backup.s3.amazonaws.com/imagens/06374b6d-2c2b-4b14-ba33-c286c86ef985.jpeg"></figure>&nbsp;Confira a programação:&nbsp;SEXTA-FEIRA - 25/04MANHÃ09h30: Abertura10h30: Apresentação de Toré11h30: Inauguração da Mostra Fotográfica ‘Originários’TARDE14h15: Apresentação de Toré14h30: A Escola Vai ao CinemaFilme 01: Raízes do Brasil: os Indígenas (animação)Filme 02: Pajerama (animação)Filme 03: Jeripancó - Escola do Nosso Eu15h15: Debate16h15: Perguntas dos alunos17h: EncerramentoNOITE18h: Tinguí-Botó: Sofrimento, Lutas e Conquistas de um Povo Guerreiro (documentário)18h40: Debate20h10: Parente: A Esperança do Mundo (documentário)21h10: Debate22h: Encerramento&nbsp;SÁBADO - 26/04TARDE15h: Exibição de documentáriosFilme 01: Assembleia Xucuru: Limolaygo Toype: A Nossa Luta Não ParaFilme 02: Maninha Xucuru Cariri16h15: Debate17h30: EncerramentoNOITE19h: Agradecimentos19h30: Serras da Desordem (documentário)22h: Encerramento&nbsp;RealizaçãoA 1ª Mostra Etnográfica de Cinema dos Povos Indígenas do Brasil – PI’POKA é realizada com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), do Governo Federal, através do Ministério da Cultura (Minc), operacionalizado pelo Governo do Estado de Alagoas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secult).<figure class="image"><img src="https://cadaminuto-backup.s3.amazonaws.com/imagens/e7cdd4aa-7565-49c5-a458-3302896ada9f.jpeg"></figure>&nbsp;Fotos: &nbsp;Rama Costa

PI’POKA reúne filmes produzidos por indígenas; Mostra acontece no Arte Pajuçara

Arapiraca receberá, neste mês de abril, a presença da renomada atriz baiana Luciana Souza, a “dona Joana” do aclamado “Ó Paí Ó” (2007), filme que a alçou ao reconhecimento do público nacional.Ela realizará nesta semana a Preparação de Elenco da série “Contos Perdidos de Alagoas”, a primeira série ficcional do nosso Estado, com roteiro e gravação na cidade de Arapiraca.Além disso, na segunda-feira (28), das 17h às 20h, Luciana realizará gratuitamente o “Curso de Atuação para Cinema e TV”, que ocorrerá no cineteatro do Planetário Digital Municipal, situado no Lago da Perucaba, bairro Zélia Barbosa Rocha. Na ementa, há desde exercícios respiratórios a análises de textos e práticas voltadas para a interpretação cinematográfica.As inscrições estão abertas a todos os públicos, com prazo até às 18h de domingo (27), havendo apenas 25 vagas para a comunidade.O formulário para se inscrever já está no link da bio do perfil oficial do Instagram @contosperdidosdealagoas.serie. Caso as vagas sejam preenchidas antes do previsto, haverá mensagem sinalizando no Sympla.Esse novo curso livre é ofertado pela Cine Arts, com organização da Brothers, Vision Graphos e Oxe Vamos Nessa, contando com apoio da Secretaria de Educação de Arapiraca.Natural de Salvador, Luciana Souza ainda é diretora, apresentadora, filósofa, dançarina profissional, professora e mestranda em Educação para Jovens e Adultos (EJA) nas Artes Decoloniais. Além de “Ó Pai Ó”, ela também atuou em “Bacurau”, “Inabitável”, “Capitães de Areia”, “A Matriarca”, “Quando Eu Me Encontrar”, “Jenipapo”, “Flores Raras” e “Revolta dos Búzios”, entre outros filmes, trabalhando com igual intensidade no teatro e produções televisivas. Foi premiada diversas vezes em festivais nacionais, como o de Gramado, e internacionais — mais de 70 prêmios pelo mundo, só com o curta “Inabitável”.Para saber mais novidades a respeito da série “Contos Perdidos de Alagoas” — projeto proposto pela produtora Brothers, aprovado conquistando a nota máxima de dois pareceristas no edital “Casamento É Negócio?”, pela Lei Paulo Gustavo do Estado —, acompanhe o perfil oficial do Instagram: @contosperdidosdealagoas.serie.A previsão para início das gravações da série em Arapiraca é já para o final deste 1º semestre de 2025.

Atriz de Ó Paí Ó realiza curso de atuação gratuito em Arapiraca nesta segunda (28)
 

Maceió será palco da Roda de Choro na Praça, uma comemoração especial ao Dia Mundial do Choro. A celebração acontece nesta quarta-feira (23), a partir das 19h, na Praça Dois Leões, no bairro histórico do Jaraguá. A roda, promovida pela Horizonte Produções e idealizada pelo Maestro Siqueira Lima e pela Dama do Choro Alagoano, Ismair Martins, promete emocionar o público com apresentações que unem tradição, diversidade e representatividade.A programação inclui ainda uma oficina especial de choro no dia 22 de abril, às 19h, no Museu da Imagem e do Som de Alagoas (Misa), também no bairro do Jaraguá, com nomes consagrados como Almir Medeiros, Zé Ivo, Wellington Pinheiro, Selma Brito e Ismair Martins, sob mediação da produtora Weldja Miranda.Desde outubro de 2024, a roda acontece mensalmente na Praça Lions, onde conquistou o público e se consolidou como um espaço de valorização do gênero, que foi reconhecido em 2024 como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Iphan. Agora, a proposta se expande, realizada com recurso da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), por meio do Governo Federal, através do Ministério da Cultura, operacionalizado pelo Governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas (Secult).“A resposta do público ao levarmos a Roda de Choro para a Praça Lions, onde no passado acontecia a Roda de Choro, foi imediata e calorosa. Aos domingos, moradores da região chegam com seus coolers e filhos para aproveitar uma manhã regada a música de qualidade, arte e convivência. Crianças da comunidade e apresentações especiais, como a da pianista Selma Brito, enriquecem ainda mais o evento”, relata a produtora Weldja Miranda.&nbsp;*Com Ascom Secult

Dia Mundial do Choro será celebrado com oficinas e apresentações no Jaraguá

A diversidade da cultura e do cotidiano dos habitantes originários do Brasil será celebrada na 1ª Mostra Etnográfica de Cinema dos Povos Indígenas do Brasil – PI’POKA, nos dias 25 e 26 de abril, no Centro Cultural Arte Pajuçara. A programação reúne cinema, fotografia, dança e gastronomia, e contará com a presença de realizadores audiovisuais e personagens retratados nas obras. A entrada é gratuita.Os oito filmes programados para exibição na Mostra Etnográfica foram dirigidos, produzidos, ou roteirizado por indígenas e mesclam temáticas variadas sobre a importância dos povos originários na construção da identidade do Brasil. A curadoria foi feita em parceria com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).Para o produtor executivo da amostra PI’POKA, Benival Farias, a produção audiovisual feita por indígenas, para tratar de suas memórias e lutas, colabora com a desconstrução de uma visão preconceituosa sobre os povos originários. “O cinema tem um papel social importante na conscientização e transformação do olhar sobre o multiculturalismo e a diversidade que forma o tecido etnocêntrico brasileiro”, explica.Além da exibição dos filmes, a 1ª Mostra Etnográfica de Cinema dos Povos Indígenas do Brasil trará reflexões importantes sobre os obstáculos na vida dos povos indígenas. Após as sessões de cinema, realizadores, representantes indígenas e profissionais que lidam com as questões ligadas ao dia a dia dos povos originários vão formar uma mesa de debates com a participação do público. A programação também prevê apresentações de Toré e coquetel com pratos da culinária indígena.Exposição fotográficaEm paralelo a programação de PI’POKA, a exposição Originários, do fotógrafo Rama Costa, vai mostrar registros feitos durante imersões em comunidades indígenas localizadas em Alagoas. Ele fotografou os Jogos Indígenas dos Koiupanká, em Inhapi; a Corrida do Umbu, na comunidade Katokinn, em Pariconha; e cenas cotidianas dos&nbsp;Kariri-Xocó, em Porto Real do Colégio. A montagem inédita reúne 28 imagens.A expectativa do fotógrafo é que as imagens surpreendam e despertem no grande público o desejo de conhecer mais sobre a vida e a cultura dos povos originários do Brasil. “Espero que os indígenas fotografados se reconheçam em suas tradições e se sintam orgulhosos da sua cultura e história”, comenta Rama Costa.As obras expostas estarão à venda e parte do valor arrecadado será revertido para as associações representativas das comunidades indígenas. A mostra fotográfica seguirá em cartaz no Arte Pajuçara por duas semanas após o encerramento da PI’POKA.Confira a programaçãoSEXTA-FEIRA - 25/04MANHÃ09h30: Abertura10h30: Apresentação de Toré11h: Coquetel / gastronomia indígena11h30: Inauguração da Mostra Fotográfica ‘Originários’TARDE14h15: Apresentação de Toré14h30: A Escola Vai ao CinemaFilme 01: Raízes do Brasil: os Indígenas (animação)Filme 02: Pajerama (animação)Filme 03: Jeripancó - Escola do Nosso Eu15h15: Debate16h15: Perguntas dos alunos17h: EncerramentoNOITE18h: Tinguí-Botó: Sofrimento, Lutas e Conquistas de um Povo Guerreiro (documentário)18h40: Debate20h10: Parente: A Esperança do Mundo (documentário)21h10: Debate22h: Encerramento&nbsp;SÁBADO - 26/04TARDE15h: Exibição de documentáriosFilme 01: Assembleia Xucuru: Limolaygo Toype: A Nossa Luta Não ParaFilme 02: Maninha Xucuru Cariri16h15: Debate17h30: EncerramentoNOITE19h: Agradecimentos19h30: Serras da Desordem (documentário)22h: EncerramentoRealizaçãoA 1ª Mostra Etnográfica de Cinema dos Povos Indígenas do Brasil – PI’POKA é realizada com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), do Governo Federal, através do Ministério da Cultura (Minc), operacionalizado pelo Governo do Estado de Alagoas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secult).

PI’POKA reúne filmes produzidos por indígenas



No quilômetro 211 da BR-101, em uma região conhecida como Salobro, no município de São Sebastião, agreste de Alagoas, a Aldeia Karapotó Plaki-ô retoma a produção de cerâmica tradicional. A prática, marcada pela participação de mulheres e crianças, tem se consolidado como forma de preservação cultural e fortalecimento da identidade indígena local.Em meio à batalha contínua pelo reconhecimento territorial e à preservação de sua identidade originária, o Governo de Alagoas celebra o renascimento de uma tradição milenar com o projeto “A Identidade do Povo Karapotó Plaki-ô”, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), em parceria com a própria comunidade indígena. A iniciativa reacende o saber ceramista como herança viva do povo Karapotó e reforça o compromisso do Estado com a valorização da diversidade cultural que molda as raízes alagoanas.<figure class="image"><img src="http://alagoas.al.gov.br/imagens/conteudos/8f70d74783681459eda9719e6bea3603//bg.jpg"></figure>A ação ganhou forma com a construção de um forno tradicional de cerâmica no território indígena, símbolo da união entre o passado e o presente. Mais do que infraestrutura, o forno se tornou um espaço de memória afetiva e criação coletiva, onde técnicas ancestrais são repassadas, reinventadas e celebradas por todas as gerações.“A força da cultura indígena é o que nos conecta com as raízes mais profundas da nossa história. Visitar a Aldeia Karapotó Plaki-ô foi uma experiência que tocou minha alma. Vi a arte brotar das mãos dos moradores, ouvi seus cantos, senti o calor do forno aceso com esperança e tradição. Garantir que essas vozes sejam ouvidas é o que nos move, que esses saberes sejam preservados, e que o povo Karapotó Plaki-ô tenha cada vez mais orgulho da sua identidade”, disse a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas.<figure class="image"><img src="http://alagoas.al.gov.br/imagens/conteudos/8f70d74783681459eda9719e6bea3603//jghjghjhg.jpg"></figure>&nbsp;“Quando falamos em preservação cultural, não estamos apenas falando de arte, estamos falando de identidade. E a cultura Karapotó, com sua cerâmica rica em significado, nos ensina mais do que técnicas, ela nos ensina a fortalecer nossa alma como povo, a reconhecer e valorizar as raízes que nos tornam quem somos”, reforça a gestora.&nbsp;O saber que resist<figure class="image"><img src="http://alagoas.al.gov.br/imagens/conteudos/8f70d74783681459eda9719e6bea3603//hgj.jpg"></figure>&nbsp;Segundo o artista plástico Roniekson Okobayevo, que atuou na orientação artística do projeto, a cerâmica sempre foi uma linguagem sagrada para os Karapotó Plaki-ô. Carregada de símbolos que representam o ciclo da vida, os rios, os espíritos protetores e os caminhos ancestrais, cada peça é um testemunho da memória coletiva da comunidade.Contudo, o saber ceramista esteve por muito tempo ameaçado de desaparecer. A falta de incentivo, a ausência de repasse geracional e o avanço de outras culturas sobre o território fragilizaram essa prática tão essencial. “A cerâmica corria o risco de se tornar apenas lembrança. Era preciso agir, ouvir as anciãs e despertar nos mais jovens o desejo de continuar essa tradição”, conta Roniekson.<figure class="image"><img src="http://alagoas.al.gov.br/imagens/conteudos/8f70d74783681459eda9719e6bea3603//l%C3%A7l%C3%A7l%C3%A7l.jpg"></figure>&nbsp;Foi nesse contexto que nasceu a proposta de construir o forno na aldeia, fruto de rodas de conversa, escutas e trabalho coletivo. Cada tijolo assentado foi testemunha de uma reconstrução afetiva<figure class="image"><img src="http://alagoas.al.gov.br/imagens/conteudos/8f70d74783681459eda9719e6bea3603//ad0c08ed-b1f7-4b05-965b-78dc1f348804.jpg"></figure>&nbsp;“Falo com muito orgulho e muito prazer sobre o meu povo, e também sobre o apoio que estamos recebendo hoje do Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura. É muito importante ver esse interesse em conhecer nosso passado, em valorizar o que os nossos antepassados deixaram. Só tenho a agradecer esse grande apoio que estamos recebendo, especialmente no resgate histórico do nosso povo, através da cerâmica”, disse o Pajé Auro.Forno aceso, futuro aquecidoAs oficinas, conduzidas por lideranças e artesãos da comunidade com apoio técnico da Secult, se tornaram um espaço de cura e reencontro<figure class="image"><img src="http://alagoas.al.gov.br/imagens/conteudos/8f70d74783681459eda9719e6bea3603//8ade8bf0-443f-4948-86e7-87b59b0bfba9.jpg"></figure>“Participei da oficina e foi muito gratificante. Estou muito feliz e quero ensinar às crianças, porque a gente não pode perder a nossa cultura. A gente colocou a mão no barro, fez pote, panela, máscaras. Eu não fazia cerâmica antes, mas graças a Deus aprendi, e hoje estou muito feliz por estar ajudando a resgatar a cultura para as nossas crianças”, disse Vandelita dos Santos, uma das participantes do projeto.“É como assistir a um sonho antigo ganhando forma diante dos nossos olhos, um sonho moldado em barro, memória e resistência. Esse resgate não é só cultural — é uma reafirmação de quem somos. Ele fortalece os laços, cura feridas invisíveis e planta novas sementes de esperança”, afirma Roniekson.Vozes dos povos originários<figure class="image"><img src="http://alagoas.al.gov.br/imagens/conteudos/8f70d74783681459eda9719e6bea3603//nvbjg.jpg"></figure>&nbsp;A força desse renascimento cultural se conecta também a um chamado mais amplo por visibilidade e respeito.“Neste mês de abril, celebramos o mês dos povos indígenas. Tempo de erguer nossas vozes e trazer à luz as histórias que habitam cada rio, cada mata e cada quilômetro desta terra que é milenarmente nossa. Falo aqui com orgulho de ser Karapotó com aquilo, de fazer parte de um povo que resiste, que ensina e reconstrói. Que este mês seja um chamado para todos ouvirem com o coração aberto as vozes dos povos originários, porque estamos vivos, estamos presentes e somos parte fundamental da história e do futuro do nosso país”, declara Mariana Marques, indígena Karapotó Plaki-ô.De olho no futuroCom o forno em funcionamento e as oficinas em andamento, a aldeia se transforma em um polo de criatividade e resistência. As peças produzidas pelos moradores estarão em&nbsp;<a href="https://secult.al.gov.br/noticia/22-rotativas/3091-exposicao-a-identidade-do-povo-karapoto-plaki-o-celebra-cultura-indigena-no-museu-palacio-floriano-peixoto">exposição</a>&nbsp;a partir do dia 22 de abril no Museu Palácio Marechal Floriano Peixoto, em Maceió, representando não apenas a beleza do artesanato indígena, mas também o renascimento de uma identidade.Além da visibilidade cultural, o projeto também abre portas para a comercialização das peças, gerando renda para as famílias e promovendo a economia criativa dentro da aldeia. “Cada peça vendida carrega um pedaço da nossa história, do nosso povo, da nossa força”, resume uma das ceramistas da comunidade.Roniekson acredita em um tempo em que a cerâmica estará presente no cotidiano da aldeia e além dela, reconhecida como uma arte legítima do povo indígena brasileiro. “Queremos que o barro siga contando nossas histórias, conectando passado e futuro, e que nunca mais corra o risco de ser esquecido”, disse o artista.Memória<figure class="image"><img src="http://alagoas.al.gov.br/imagens/conteudos/8f70d74783681459eda9719e6bea3603//lpoi.jpg"></figure>A história dos Karapotó, povo indígena do Vale do São Francisco, revela um percurso de resistência e adaptação que se estende desde o período pré-colonial até as lutas contemporâneas por reconhecimento e preservação cultural. Antigos habitantes das matas atlânticas e das margens do Rio São Francisco, os Karapotó foram um povo que resistiu à invasão de outros grupos e, posteriormente, à colonização portuguesa. Suas aldeias, que antes se erguiam nas florestas e ao longo dos rios, foram devastadas pela chegada dos colonizadores e pela imposição da escravidão, mas a memória de seus costumes e sua luta pela terra não foram apagadas.A chegada dos portugueses trouxe uma série de adversidades para os Karapotó. No início, houve uma troca de bens com os colonizadores, mas logo a exploração das riquezas naturais da região, como o pau-brasil e, posteriormente, a cana-de-açúcar, resultou em uma devastação das florestas e um ataque sistemático aos povos indígenas. Entre massacres, perseguições e o enfrentamento das doenças trazidas pelos europeus, a cultura e a tradição dos Karapotó foram severamente ameaçadas.Durante os períodos de dominação, muitos Karapotó foram levados para as Missões Jesuítas, onde, além de perderem suas terras, também enfrentaram a imposição de uma nova religião e a proibição de sua língua nativa. Mesmo sob essa opressão, a resistência se manteve, e ao longo dos séculos, o povo Karapotó se espalhou por diferentes territórios, sempre lutando para preservar seus costumes e sua identidade.<figure class="image"><img src="http://alagoas.al.gov.br/imagens/conteudos/8f70d74783681459eda9719e6bea3603//15-04-2025%20-%20Visita%20a%20tribo%20Karapoto%20Plaki%C3%B3%20-%20FOTOS%20TATI%20%20(181).jpg"></figure>&nbsp;Com a destruição de sua aldeia Tinguí, os Karapotó foram forçados a viver sob a pressão dos fazendeiros e a negarem suas origens, mas a chama da resistência continuou acesa. Ao longo do século XX, com a união de diversas comunidades indígenas e o apoio de organizações de direitos humanos, o povo Karapotó finalmente obteve o reconhecimento de suas terras, reconstituindo sua aldeia e retomando o controle sobre suas tradições.Hoje, os Karapotó seguem firmes em sua luta por justiça e pela preservação de sua cultura, buscando reverter os danos causados pela colonização e garantir que as gerações futuras possam manter viva a memória e os valores de seu povo.“O barro que molda nossa história também molda nosso futuro. É nosso dever, como sociedade, garantir que a cultura do povo Karapotó Plaki-ô floresça e se perpetue, para que as próximas gerações possam se orgulhar de suas raízes, assim como nós nos orgulhamos das nossas”, finaliza a secretária Mellina.

Aldeia Karapotó Plaki-ô retoma produção de cerâmica tradicional com apoio da Secult

Na véspera de feriado de Sexta-Feira Santa, nesta quinta-fera (17), Maceió receberá dois shows especiais no bairro do Poço, com as bandas Casa da Mata e Thiago Franja Trio. As apresentações ocorrerão no PopFuzz Pub a partir das 21h30 — o local abre já às 20h.O Rock e o Jazz vão transitar pelas paredes sonoras do pub, que tem justamente essa proposta intimista de o público ficar perto do palco e dos músicos — experiência única na capital.O quarteto arapiraquense trará seu show “CASA DA MATA 10 Anos”, com repertório passeando pelos hits do primeiro e segundo álbuns do grupo, que tem influências no Rock setentista, mas com um quê atual em sua timbragem. Uma mistura hipnotizante e genuína.A banda de Arapiraca também promete apresentar músicas novas à plateia maceioense, canções estas que estão sendo produzidas para um novo EP da banda, previsto para sair ainda este ano.Fechando a noite, haverá apresentação Classe A do Thiago Franja Trio, músico conhecido do cenário da cidade portuária através da Ophicina dos Sonhos e seu Prog Rock. &nbsp;Aqui, Thiago mostrará algumas peças de jazz em seu projeto solo instrumental, ancorando pela terceira vez no pub, a colocar suas influências desde a Funk Music, Samba e Fusion até o Black Sabbath.Ouvidos bem abertos nesta Quinta-Feira Maior.O PopFuzz fica na Rua Soldado José Guilherme da Silva, 142, bairro do Poço, sendo reduto da cena alternativa na capital maceioense. Ponto certo para conhecer novos sons e novas pessoas.

Semana Santa: Rock e Jazz invadem PopFuzz Pub em Maceió nesta quinta

Em um mundo preenchido por ruído, ter com quem compartilhar os silêncios se torna precioso. Foi sob essa premissa que nasceu “silêncios confortáveis”, primeiro single da cantora e compositora alagoana Maria Clara Tenório. A música chega nas principais plataformas digitais, incluindo Spotify, Apple Music e YouTube Music, no dia 23 de abril. O pré-save já está disponível através do link: <a href="https://distrokid.com/hyperfollow/mariaclaratenrio/silncios-confortveis">https://distrokid.com/hyperfollow/mariaclaratenrio/silncios-confortveis</a>A canção, inspirada pelo lirismo de artistas como Anavitória e pela mistura de R&amp;B e pop de canções como “imperfect for you” de Ariana Grande, é uma ode à intimidade tranquila. Completamente escrita por Maria Clara, a letra caminha pela delicadeza da rotina, da convivência e da presença mútua, mesmo nos momentos em que as palavras não são necessárias.<figure class="image"><img src="https://cadaminuto-backup.s3.amazonaws.com/imagens/9abc5002-e1a2-4528-a27a-12b48041aa4f.jpeg"></figure>“Escrevi essa música em 2022, voz e violão. Estava pensando muito sobre a minha melhor amiga, na época, e em como, mesmo quando a gente não tinha mais nada a dizer, era extremamente confortável. Eu não me sinto à vontade estando em silêncio com a maioria das pessoas, pelo contrário, estou sempre tentando preencher as brechas. Então veio deste lugar de amor e gratidão, não só a ela, mas a todas as pessoas na minha vida com quem eu consigo dividir essa intimidade”, revelou a artista.A faixa tomou sua forma final sob a produção do também artista local Eduardo Pereira, em seu estúdio caseiro no Centro de Maceió. Gravada e produzida de forma independente, “silêncios confortáveis” é resultado de uma colaboração entre músicos da cena local e reflete o movimento crescente de artistas que têm apostado na produção autoral e na força da rede criativa em Alagoas. Um vídeo para a canção, que também dialoga com essa estética íntima e artesanal, será lançado no YouTube no dia 30 de abril.&nbsp;Sobre Maria Clara TenórioNascida e criada em Maceió, Alagoas, Maria Clara, de 23 anos, é cantora, compositora e seu amor pelas palavras a levou a ser estudante de Jornalismo. Apaixonada por música desde a infância, começou cantando canções de seus artistas favoritos até criar suas próprias composições quando ganhou seu primeiro violão, aos 18 anos. Ao compartilhar algumas delas na internet, se conectou com outros artistas alagoanos e engajou na produção de suas primeiras canções.Compositora assídua, suas referências passeiam pelo pop contemporâneo, tanto brasileiro quanto internacional – de Anavitória e Clarissa a Olivia O’Brien e Charlotte Lawrence –, e ela busca destacar através da sua sonoridade aquilo que considera o centro de seu trabalho: as letras. “silêncios confortáveis”, estilizada em letras minúsculas, é o seu trabalho de estreia.Acompanhe nas redes sociais:- Instagram: <a href="https://www.instagram.com/mariaclarattenorio">https://www.instagram.com/mariaclarattenorio</a>- TikTok: <a href="https://www.tiktok.com/@mariaclarattenorio">https://www.tiktok.com/@mariaclarattenorio</a>- YouTube: <a href="https://www.youtube.com/@mariaclarattenorio">https://www.youtube.com/@mariaclarattenorio</a>

Artista alagoana retrata o amor na rotina em seu single de estreia “silêncios confortáveis”, com lançamento no dia 23 de abril

Um dos espetáculos mais emocionantes e tradicionais do teatro alagoano, a Paixão de Cristo de Santa Luzia do Norte chega à sua 35ª edição este ano. De 17 a 19 de abril, sempre às 20h, o público será mais uma vez conduzido pela narrativa dos últimos dias de Jesus Cristo, em uma encenação grandiosa no teatro ao ar livre Cidade Santa, que já se tornou um dos principais atrativos culturais e turísticos de Alagoas. A entrada é gratuita.&nbsp;Com mais de 200 atores e figurantes da própria comunidade, 200 figurinos, efeitos especiais, trilha sonora, iluminação e cenografia marcantes, o espetáculo é reconhecido como pioneiro no estado e arrasta uma média de cinco mil espectadores por noite. Mais de 200 mil pessoas já assistiram à encenação desde sua criação, no início da década de 1990.&nbsp;<figure class="image"><img src="http://alagoas.al.gov.br/imagens/conteudos/403d33c0a47c2069ce22a0f3fe3c27a9//WhatsApp%20Image%202025-04-08%20at%2021.16.14%20(1).jpeg"></figure> &nbsp;&nbsp;Idealizada por Ivanilson Monteiro e encenada, inicialmente, nas ruas de Santa Luzia, a peça ganhou força, reconhecimento e, em 1995, um espaço próprio, a Cidade Santa. Desde então, o município se transformou em rota obrigatória durante a Semana Santa, sendo destaque na mídia nacional e referência para outros espetáculos religiosos em Alagoas.&nbsp;O projeto conta com o patrocínio do Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa.&nbsp;<figure class="image"><img src="http://alagoas.al.gov.br/imagens/conteudos/403d33c0a47c2069ce22a0f3fe3c27a9//WhatsApp%20Image%202025-04-08%20at%2021.16.15.jpeg"></figure> &nbsp;&nbsp;&nbsp;“São 35 anos de uma história construída com fé, talento e o envolvimento de toda uma comunidade. É impossível não se emocionar com a grandiosidade desse espetáculo, que já faz parte da identidade cultural do nosso estado. Para nós, do Governo de Alagoas, é um orgulho enorme apoiar esse projeto que valoriza nossas tradições, movimenta a economia criativa e transforma Santa Luzia do Norte em um verdadeiro palco de fé e arte durante a Semana Santa”, declarou a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas.&nbsp;<figure class="image"><img src="http://alagoas.al.gov.br/imagens/conteudos/403d33c0a47c2069ce22a0f3fe3c27a9//WhatsApp%20Image%202025-04-08%20at%2021.16.13.jpeg"></figure>

Paixão de Cristo de Santa Luzia do Norte celebra 35 anos como um dos maiores espetáculos da fé em AL

“Quero assistir ao Sol nascer, ver as águas dos rios correr, ouvir os pássaros cantar, eu quero nascer, quero viver…” Assim cantou o “Divino poeta das rosas” ou como muitos conhecem, Cartola. E para homenagear a genialidade do sambista que fez história que encanta até os dias de hoje e para isso, a Orquestra Filarmônica de Alagoas convida o grupo de samba Cai dentro para esse concerto/tributo que acontece no próximo dia 9 de maio, às 20h no Teatro Gustavo Leite.&nbsp;Os ingressos para o concerto “Cartola” estão sendo vendidos de forma online no Loja de Ingresso pelo link <a href="">https://www.lojadeingresso.com.br/comprar/4171/tributo-a-cartola</a>, &nbsp;assim como também de forma física no Armazém Annanda que fica na rua Dep. José Lages, 372 C - Ponta Verde, custando a partir de R$40,00, já que a Filarmônica de Alagoas procura manter seu compromisso de facilitar e a formação de plateia aos seus concertos.&nbsp;“A ideia desse concerto é fazer um verdadeiro tributo ao sambista carioca que foi e é tão importante não só para o samba no Rio de Janeiro, mas para a música brasileira de uma forma geral. Cartola nasceu em 1908 e acompanhou acontecimentos sociais, políticos e culturais importantes para o que hoje compreendemos ser o Brasil. Esse gênio incansável também foi um dos fundadores da Escola de Samba Mangueira e deixou mais de 500 canções. E esta noite é ainda mais especial pois teremos todos os arranjos de Willbert Fialho e vamos dividir o palco com o incrível Grupo Cai Dentro, um sonho antigo que se concretiza e faz termos a certeza de que a música de Cartola chegará ainda mais viva para todos que estiverem nesta oportunidade única”, destaca o maestro Luiz Martins.&nbsp;O Grupo Cai Dentro foi criado a cerca de 15 anos, e tem na sua essência o samba raiz, o samba de gafieira, que era uma das características da música que era defendida pelo sambista carioca, motivo esse que o faz a adição perfeita para dar forma a esse momento tão especial.&nbsp;O concerto “Cartola” faz parte da Série Estrela Radiosa, que tem como intuito a valorização da música feita em Alagoas, &nbsp;provocando fusões entre artistas e grupos atuantes em uma junção única com uma orquestra profissional como a Filarmônica de Alagoas.&nbsp;Serviço:O que: Concerto "Cartola"Quem: Orquestra Filarmônica de Alagoas convida Grupo Cai DentroQuando: 9 de maio, às 20hOnde: Teatro Gustavo LeiteVendas físicas: Armazém Annanda que fica na rua Dep. José Lages, 372 C - Ponta VerdeVendas Online: <a href="">https://www.lojadeingresso.com.br/comprar/4171/tributo-a-cartola</a>

Genialidade sinfônica, Orquestra Filarmônica de Alagoas faz grande homenagem a o grande  Cartola

Enquanto as redes sociais são cada vez mais dominadas por filtros e tendências relâmpago, uma figura desponta com autenticidade, carisma e um olhar sensível sobre o cotidiano da mulher brasileira. Estamos falando de Zezilda, personagem criada e interpretada pelo ator alagoano Marcos de Jesus, que já soma mais de 500 mil seguidores nas redes sociais e ultrapassa a impressionante marca de 90 milhões de visualizações.Zezilda é aquela mulher que poderia ser sua tia, sua vizinha ou sua mãe. Com um humor afiado, mas sempre afetuoso, ela fala sobre a vida real — com suas alegrias, desafios e ironias — e representa de forma única a rotina de milhares de brasileiras, especialmente mulheres acima dos 35 anos, que muitas vezes não se veem representadas nos grandes meios de comunicação.Nesta terça-feira (08), Zezilda recebe o Prêmio Selma Britto, uma das principais homenagens concedidas a personalidades que causam impacto positivo no ambiente digital. O prêmio reconhece não apenas números, mas o poder de transformação e identificação que esses conteúdos proporcionam à sociedade.E o sucesso de Zezilda não para por aí. No próximo dia 2 de maio, ela sobe aos palcos com seu espetáculo de stand-up, intitulado “De Periférica a Influenciadora”, no Teatro Gustavo Leite. A promessa é de uma noite divertida e emocionante, onde o público poderá rir, se reconhecer e refletir junto com essa figura tão carismática e representativa.Com seu olhar atento às questões sociais e um talento natural para a comédia, Zezilda já deixou de ser apenas uma personagem: virou um fenômeno cultural e uma potente voz sobre a vivência feminina, especialmente no contexto das periferias.

Zezilda: a voz bem-humorada da mulher brasileira que conquistou milhões nas redes sociais

Diretor, produtor, roteirista, crítico e ator, Leonardo Amorim, de 26 anos, é um dos nomes em ascensão no cinema de Alagoas, que vem se destacando ano após ano. Com um currículo recheado de obras interessantes, Leonardo é aquele tipo de diretor que deixa uma marca e faz o espectador refletir sobre o que acabou de assistir.Leo respondeu às perguntas que enviei com áudios — daqueles cheios de ritmo, sinceridade e entrelinhas. Entre uma resposta e outra, falou sobre como enxerga o audiovisual e dos muitos nós de se fazer arte em Alagoas.Para quem acompanha, mesmo que discretamente, o cinema produzido em Alagoas, o nome de Leonardo Amorim não passa despercebido. Diretor de curtas-metragens como Queima Minha Pele (2023) — meu favorito, diga-se de passagem — e de produções realizadas com recursos próprios.&nbsp;Além disso, também integra as produções obras como Pornô (2016), A Noite Estava Fria (2017) e Vamos Ficar Sozinhas (2019) — ele também assina o projeto Seus Lábios (2024), fruto da Formação Prática em Produção Audiovisual da escola Criattiva.&nbsp;Formado em Arte Dramática pela Escola Técnica de Artes (ETA), Leonardo já teve suas obras exibidas em diversos festivais e mostras. Ele também é membro fundador do Mirante Cineclube e, atualmente, atua como diretor artístico e curador da Mostra Que Desejo, um festival de cinema queer. O cineasta ainda apresenta o quadro Cinema de Alagoas na TV Gazeta, contribuindo para a valorização da produção cinematográfica local.Atualmente, Leonardo está em processo de produção do curta-metragem Romântica, viabilizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, dando continuidade ao seu trabalho dentro do cinema alagoano.&nbsp;CadaMinuto: Seu interesse pelo cinema começou desde muito cedo através dos filmes Django Livre e Hiroshima, meu amor. Considerando essas influências, como elas se refletem em suas obras atuais?&nbsp;Leonardo Amorim: O que esses dois filmes fizeram na época foi me fazer perceber o cinema e suas qualidades expressivas, que o distinguem de outras mídias e de filmes que eu havia visto. Claro que não de uma hora para outra, mas foi uma primeira etapa nesse processo. Acho que eles têm até alguma coisa em comum, uma certa visceralidade.&nbsp;Isso está mais claro no filme do Alain Resnais, mas também no do Tarantino, que tem essa coisa do diálogo e das personagens — um texto mais clássico —, mas ele também tem algo que é muito expressivo na maneira como tudo interage, nas ações que as personagens tomam no mundo que ele cria. São filmes que apostam, cada um à sua maneira, nas possibilidades que o cinema traz.O que acho muito interessante nesses filmes — que foi o que me tocou e o que reverbera em mim — é que não se desenvolvem por uma via de realismo ou naturalismo, mas por uma questão expressiva: seja das imagens que compõem, seja pelo ritmo de suas montagens e atuações. Seja pelo pop do Tarantino ou pela experimentação poética e híbrida entre o documentário e a ficção de Alain Resnais.&nbsp;CM: Você começou a produzir seus primeiros curtas de forma independente. Como foi esse processo e quais desafios enfrentou na falta de orçamento?LA: Isso trouxe alguns benefícios. Entre eles, entender o que era possível fazer com uma equipe pequena e quais linguagens você consegue adequar para essa situação de precariedade ou de pouco orçamento. Ainda que meu padrão de cinema, na época, fosse algo mais realista — um drama mais direto do que as coisas que me interessam hoje.Então, era muito interessante e estressante tentar fazer uma decupagem clássica quando não se tem exatamente dinheiro ou recursos para isso. Para filmar vários planos, às vezes só há tempo e luz para um único plano. Então, eu acabava, no set, tendo que achar outros caminhos — o tipo de coisa que diretores, em geral, aprendem por bem ou por mal (geralmente por mal).&nbsp;<figure class="image"><img src="https://cadaminuto-backup.s3.amazonaws.com/imagens/8c41d484-cb1c-4b29-9775-95e7495e0bcb.png"><figcaption>Registros do set de filmagens de Romântica | Foto: Vanessa Mota</figcaption></figure>&nbsp;CM: Em termos de estilo e abordagem, quais as principais diferenças entre a direção do seu primeiro curta, Pornô, e o último, Seus Lábios?LA: Acredito que a principal diferença está no conhecimento que adquiri ao longo dos anos, tanto com o primeiro curta, Pornô, quanto com os filmes de apartamento que fiz — A Noite Estava Fria e Vamos Ficar Sozinhas —, além das experiências em sets de outras pessoas. Isso me ajudou a entender melhor o que é possível realizar em situações com pouco orçamento e como extrair o máximo das condições materiais e financeiras que qualquer set oferece.Queima Minha Pele foi algo curioso. Embora tenha sido o quarto curta que escrevi e dirigi, por ter sido um projeto de edital, com verba e equipe, parecia que eu estava fazendo meu primeiro filme novamente. O ritmo de um set financiado por edital é bem diferente: mais lento, com mais processos envolvidos, em comparação aos sets feitos com recursos próprios e equipe mínima, formada por alguns amigos.Além disso, hoje tenho uma noção mais clara do que me interessa esteticamente e de como comunicar isso à equipe. Um exemplo mais recente é Seus Lábios, que se realiza com certa elegância, mesmo tendo sido feito sob limitações financeiras.&nbsp;Eu senti,&nbsp; e também me disseram, que Seus Lábios transmite bastante segurança e um uso muito próprio da linguagem, da forma como eu queria contar aquela história. Isso me deixou muito feliz e acho que resume bem o que aprendi ao longo dos anos.&nbsp;CM: Questões de gênero e identidade permeiam sua obra em diversos momentos. Como você enxerga a produção de filmes com temática LGBTQI+ e como lidam com isso no cinema alagoano?LA: A temática LGBT+, de modo geral, é algo com que lido desde sempre. Sinto que a sexualidade em cena traz uma possibilidade mais audaciosa, que provoca ruídos morais e estéticos no público, agregando elementos singulares e distantes.&nbsp;Exatamente por isso, não me interesso em fazer o que muitas obras que abordam esses temas costumam fazer. Sinto que elas são excessivamente higienizadas, preocupadas em não desagradar ou em garantir que estão passando a “mensagem certa”, algo pedagógico. Isso não passa muito pela minha cabeça, porque pode ser uma forma de autocensura ou até de publicidade/propaganda — coisas que devem estar bem longe da arte.No cinema alagoano, há uma pesquisa que a Marina Bonifácio está desenvolvendo agora, na qual ela contabilizou os filmes LGBT+ produzidos aqui. Como era de se esperar, o número é pequeno, especialmente quando falamos de pessoas que não são homens cis ocupando a posição de direção ou produção.&nbsp;Ainda que estejamos em um momento em que cada vez mais pessoas vêm se profissionalizando e surgem vários projetos — como a própria iniciativa da Maremoto Filmes com o Ateliê Xica Manicongo, voltada à formação de pessoas trans —, a pesquisa de Marina evidencia a escassez de filmes lésbicos e de diretoras lésbicas.&nbsp;É uma questão do nosso estado, como se Alagoas ainda estivesse, aos poucos, saindo do armário.&nbsp;<figure class="image"><img src="https://cadaminuto-backup.s3.amazonaws.com/imagens/286ad065-a05d-4c19-9b59-50981ed30884.png"><figcaption>Registros do set de filmagens de Romântica | Foto: Vanessa Mota</figcaption></figure>&nbsp;CM: Alguns filmes alagoanos rodaram o Brasil, conquistando diversos prêmios. O que representa para você a participação de Alagoas no cenário nacional?LA: O principal efeito que esses filmes têm é fazer com que não só o cenário nacional, mas também os órgãos públicos locais percebam que se faz cinema aqui, que isso é algo viável, possível e valorizado lá fora, tanto ao nível nacional quanto, especialmente, ao nível internacional. Quanto mais filmes alagoanos forem exibidos, mais será percebido que esse é um processo viável e que deve ser incentivado e receber investimentos. O papel desses filmes é mostrar um setor ativo, que trabalha, que gera obras e movimenta recursos.&nbsp;CM: Você já mencionou a importância do investimento público para o crescimento do cinema alagoano. Qual é a sua visão sobre as políticas públicas do Governo de Alagoas voltadas para o setor?LA: Acho que falta um entendimento de política pública que se baseie na recorrência. Política pública não é fazer um edital uma vez e, depois de dois ou três anos, lançar outro. É ter um planejamento para que o setor tenha uma manutenção constante — seja para realizar formações voltadas à profissionalização dos contratados ou garantir os recursos necessários para a produção de filmes, como aluguel de equipamentos e espaços, alimentação... Tudo isso retorna para a economia local.As Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc foram, e estão sendo, ótimas, mas são verbas federais que o Governo de Alagoas e as prefeituras estão gerindo. Por isso, é preciso frisar a importância dessas entidades pensarem em políticas públicas estaduais e municipais para o audiovisual dentro de um planejamento mais amplo.A última vez que a Prefeitura de Maceió investiu no cinema, por exemplo, foi em 2019, no edital dos Arranjos Regionais, no qual *Queima a Minha Pele* foi um dos selecionados. Em breve, haverá uma nova edição dos Arranjos Regionais, em que os entes locais precisarão investir recursos próprios para que a Ancine disponibilize os do FSA. Portanto, é necessário haver um planejamento de verba municipal e estadual para que isso aconteça.Em resumo, é disso que estamos precisando neste momento: de uma lei, de uma organização política, pública e social — da mesma forma que o FUNCULTURA acontece em Pernambuco, aqui ao lado — para que profissionais do audiovisual possam subsistir e ter um plano de carreira, garantindo a continuidade do cinema alagoano.&nbsp;CM: O que você acredita ser diferenciado no cinema alagoano em relação aos centros produtores do resto do Brasil?LA: É que, como a gente ainda não tem — e isso tem seu lado bom e seu lado ruim — um setor profissionalizado, padronizado e específico, cada diretora e diretor novo traz também um olhar muito próprio para suas obras. As dificuldades financeiras fazem com que o elemento artesanal seja ainda mais forte.Falo isso porque existem modos de produção nos streamings e em grandes produções que limitam as possibilidades estéticas que um filme pode ter. A impressão que eu tenho é que, quanto mais dinheiro se coloca em algo, menos personalidade ele tende a ter. Mas essa é uma afirmação que precisa ser feita com cuidado, para não romantizar o precário — a falta de padronização dos cachês, das condições trabalhistas e sindicais.Temos autores e autoras que estão criando linguagens próprias e que, vistos de fora, se destacam pela efervescência e pela qualidade criativa do atual cinema alagoano. O elemento artesanal é o que torna essas obras distintas; dá a elas algo que não encontramos nos streamings ou coisas do tipo.É preciso entender o equilíbrio: garantir as melhores condições de trabalho e, ao mesmo tempo, preservar a fruição das visões criativas.&nbsp;*Estagiária sob supervisão da editoria&nbsp;Foto de capa: Marina Bonifácio

‘Temos autores criando linguagens próprias’, diz cineasta ao comentar desafios do cinema em AL 

No último domingo, São Miguel dos Campos foi tomada pela folia, música e uma energia contagiante. O Bloco da Paty, em comemoração aos 23 anos de trajetória da icônica drag queen, superou todas as expectativas e se consolidou como um dos eventos mais memoráveis do ano.&nbsp;O bloco uniu arte, diversidade, informação, prevenção e muita alegria, em uma atmosfera de celebração, arrastando uma multidão pelas ruas da cidade, reafirmando sempre a importância da cultura drag no cenário artístico e social.&nbsp;O legado de Paty vai muito além do entretenimento, são 23 anos de resistência, autenticidade e impacto na cena cultural. Sua presença no palco e nas ruas inspira gerações, mostrando que a arte drag é sinônimo de força, expressão e liberdade.&nbsp;O sucesso do bloco não seria possível sem os recursos da Política Nacional Aldir Bland (PNAB), do Governo Federal, através do Ministério da Cultura (Minc), operacionalizada pela Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa (Secult). Sem esquecer do apoio do público fiel, parceiros e artistas que fizeram dessa festa um verdadeiro espetáculo. &nbsp;Um evento entra para o calendário da cidade e se fortalece, provando que a arte e a diversidade merecem ser celebradas com toda a grandiosidade.&nbsp;Durante o evento, foram distribuídos materiais com informações sobre direitos conquistados pelas mulheres, 4 mil preservativos e folhetos sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis e a inclusão foi por conta de uma intérprete de libras que acompanhou todo o bloco.&nbsp;Além de levar uma mensagem de prevenção, o evento movimentou a economia local, onde autônomos e ambulantes puderam comercializar seus produtos e ter uma garantia de renda. “Era bom que tivesse bloco toda semana, pois os blocos que a Paty faz são bem organizados, é nota 10 pra mim”, destacou Cícera, comerciante que vendia alimentos no local.&nbsp;Que venham muitos mais anos de brilho, ousadia e inovação! Viva Paty, viva a arte drag!<figure class="image"><img src="https://cadaminuto-backup.s3.amazonaws.com/imagens/b51d04ee-8b03-49ae-b19d-8463fe0120fa.jpeg"></figure>

Paty Maionese comemora 23 anos de carreira com brilho e celebração

A Prefeitura de Penedo divulgou, nesta segunda-feira (7), a programação oficial da 4ª edição da Festa Literária de Penedo (FliPenedo), que acontece nos dias 9, 10, 11 e 12 de abril, no Centro Histórico da cidade.A FliPenedo contará com uma programação diversificada, com atividades para toda a família, como contação de histórias, oficinas, palestras, lançamentos de livros e atrações musicais. Escolas da rede pública de ensino também receberão ações educativas ao longo do evento.Neste ano, a Festa Literária homenageia duas personalidades alagoanas reconhecidas nacionalmente: o cineasta Cacá Diegues e o advogado, jurista e escritor Paulo Lobo.A atração nacional que encerrará a FliPenedo, no sábado (12) — data em que Penedo celebra seus 389 anos de elevação à condição de vila — será divulgada em breve.A participação nas oficinas e atividades é gratuita. Inscrições e mais informações estão disponíveis no site oficial: <a href="https://pene.do/flipenedo">https://pene.do/flipenedo</a><h3>&nbsp;</h3><h3>PROGRAMAÇÃO COMPLETA</h3><h3>Dia 09/04 (quarta-feira)</h3>Local: Largo de São Gonçalo, Vila Dão Pêdu e Theatro Sete de Setembro16h às 22h – Feira de Livros e Artesanato16h às 22h – Contação de Histórias com Eliana Gomes (Estande da Bibliocoop)16h às 22h – Brinquedoteca FRM16h às 23h – Exposição artesanal Seu Artesão (Vila Dão Pêdu)17h às 23h – Exposição fotográfica Momentos Mágicos, de Nilo dos Anjos (Vila Dão Pêdu)18h30 às 21h – Solenidade de abertura com presença do prefeito Ronaldo Lopes e autoridades  • Poemas &amp; Poesias com Chico Assis, Giovanna Luneta e Dão Pedu (Theatro Sete de Setembro)21h – Show musical: Allê, O Santo<h3>&nbsp;</h3><h3>Dia 10/04 (quinta-feira)</h3>8h às 9h30 | 13h30 às 15h30 – Contação de Histórias com Priscilla Angel e Rochelle Assis (Theatro Sete de Setembro)8h às 11h – Oficina Um Mar Sem Lixo, com Andrea Paiva e Priscilla Calumbi (Cine Penedo)9h – Abertura da VIII ECriativa – Encontro da Rede Brasileira de Cidades Criativas da UNESCO (Casa de Aposentadoria)9h30 às 10h30 – Bate-papo: O Fazer da Literatura Infantil, com Rostand Lanverly (Theatro)14h às 15h30 – Prosa e Poesia Sem Fronteiras, com Giovanna Luneta (Biblioteca da Sociedade de Cultura)15h30 às 16h30 – Oficina Planejando com Propósito, com Nina Kátia (Biblioteca)16h às 17h30 – Mesa-redonda: Tecendo Histórias – A Arte de Engajar a Geração Digital na Leitura, com Patrycia Monteiro, Simone Cavalcante e Edgard Abbehusen + lançamento coletivo de livros infantis (Theatro)16h às 18h – Exibição do filme Deus É Brasileiro + debate com Maurício Melo, Renata Magalhães e Adriana Manólio | Mediação: Sérgio Onofre (Cine Penedo)16h às 17h – Área Kids com Tia Estrela | Sarau na Jardineira com Fátima Ramalho (Largo de São Gonçalo)19h30 às 20h30 – Palestra: A Prova Mais Viva de Amizade, com Manuella Stefanny (Theatro)20h30 às 22h30 – Concurso de Poesia – APLACC (Theatro)20h – Show musical: Suzi Mariano e Francis Batista (Largo de São Gonçalo)<h3>&nbsp;</h3><h3>Dia 11/04 (sexta-feira)</h3>8h às 9h30 | 13h30 às 15h30 – Contação de Histórias com Priscilla Angel e Rochelle Assis (Theatro)8h às 11h – Oficina Um Mar Sem Lixo (Cine Penedo)8h às 10h – Oficina Leitura Criativa, com Edgard Abbehusen (Biblioteca)9h30 às 10h – Pequenos Escritores e o Concurso de Produção de Texto – SEMED (Theatro)10h – Blitz Ambiental – SEMARH (Av. Floriano Peixoto)14h às 16h – Oficina No Reino da Contação de História, com Fhio Rodrigues (Biblioteca)14h às 17h – Exibição do documentário Centenário de Ernani Mero (Cine Penedo)16h às 17h30 – Mesa-redonda: O Cinema Lê Nossa Leitura, com Renata Magalhães, Carlito Lima e Chico Assis (Theatro)16h às 17h – Área Kids com Tia Estrela | Sarau na Jardineira com Fátima Ramalho19h às 20h – Bate-papo: Sua Presença Importa, com Luciana Alves e Patrícia Leitão (Theatro)21h – Show musical: Manoel Forrozeiro (Largo de São Gonçalo)<h3>&nbsp;</h3><h3>Dia 12/04 (sábado)</h3>Manhã: Programação oficial da Prefeitura em alusão aos 389 anos de Penedo14h às 15h – Encontro das Academias de Letras (Theatro Sete de Setembro)15h às 17h – Pitch e lançamento coletivo de livros, com mediação de Chico Assis (Theatro)16h30 – Barco de Cordel (embarque no Porto das Balsas)18h às 20h30 – Solenidade oficial de encerramento com a Cia Maria Dengosa de Teatro (Theatro)21h – Show musical com atração nacional (Largo de São Gonçalo – atração será anunciada em breve)&nbsp;

FliPenedo 2025 divulga programação completa e abre inscrição para oficinas


Que imagem representa Alagoas? Pode ser a roda de capoeira na praia, o carro de boi no Sertão ou o vendedor de frutas gritando na rua. O site iAPOiS quer reunir justamente essas cenas - reais, afetivas e simbólicas – que traduzem o jeito de viver do povo alagoano.Idealizado pelo jornalista e fotógrafo Paulo Marcondes, o portal apresenta um acervo colaborativo com fotografias de diversos profissionais que atuam ou já atuaram em Alagoas, registrando o dia a dia, os rituais, os saberes e os fazeres que compõem a identidade cultural do Estado.Estão lá as lavadeiras do rio São Francisco, a religiosidade indígena do povo Wassu-Cocal, a torra artesanal de castanhas, os cortejos, o artesanato, os canais, rios e lagoas.O projeto é realizado com recurso da Lei Paulo Gustavo, do Governo Federal, operacionalizado pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult).&nbsp;<figure class="image"><img src="http://alagoas.al.gov.br/imagens/conteudos/6baae7312350371209e85ecc32e0c256//FOTO%203.jpg"></figure> “Queremos descobrir quais são as imagens que caracterizam Alagoas e, ao mesmo tempo, propor uma reflexão sobre a identidade cultural do Estado e refletir se nossa cara é o Guerreiro, o batuque do Coco de Roda ou, ainda, as cenas do nosso cotidiano, como o vendedor do carro de frutas anunciando ‘olha a melancia, tem banana da boa e alface verdinha’ ou a placa na porta que anuncia a venda de flau”, diz o idealizador da iniciativa, o jornalista e fotógrafo Paulo Marcondes.O site também promove o acesso aberto, onde fotos e textos podem ser utilizados, com os devidos créditos, para fins educativos e culturais, sem fins lucrativos. Além disso, a plataforma conta com recursos de acessibilidade, como o VLibras, autodescrição e audiodescrição das imagens.“O site iAPOiS é um acervo imagético dos hábitos e costumes que sobrevivem ao processo de urbanização nos nossos sertões, assentamentos e sítios rurais, passando pelas imagens urbanas que oferecem um forte potencial emotivo, que valorizam as tradições e origens e contribuem na salvaguarda, através do registro fotográfico e pela difusão das imagens no universo do mundo on-line”, comenta Paulo.Para a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, o iAPOiS é uma poderosa ferramenta de valorização da memória e da identidade alagoana.&nbsp;<figure class="image"><img src="http://alagoas.al.gov.br/imagens/conteudos/6baae7312350371209e85ecc32e0c256//FOTO%202.jpg"></figure>&nbsp;“A fotografia tem um poder único de contar histórias e emocionar. O que o iAPOiS faz é justamente nos conectar com nossas raízes, com o que somos e com o que vivemos todos os dias em Alagoas. Apoiar esse projeto é também reconhecer o trabalho sensível e potente dos fotógrafos documentais que se dedicam a registrar nosso povo, nossos costumes, nossas paisagens. É uma forma de valorizar esses profissionais e, ao mesmo tempo, preservar a nossa identidade cultural de forma acessível, viva e afetiva”, afirma a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas.As imagens podem ser acessadas gratuitamente no site iapois.com.br e nas redes sociais @iapois_alagoas (Instagram) e @iapoisdasalagoas (Facebook).

Site transforma cotidiano alagoano em acervo fotográfico e acessível

Com uma reverência especial à força das religiões de matriz africana e à ancestralidade viva que pulsa no Estado, a 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas homenageará três grandes nomes da cultura afro-alagoana: Mãe Neide Oyá d’Oxum, patronesse do evento; Mãe Mirian, madrinha; e Pai Célio, padrinho da edição. O evento ocorrerá de 31 de outubro a 9 de novembro, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro de Jaraguá, em Maceió.Reconhecidos pelos trabalhos de valorização das religiões de matriz africana e das tradições culturais alagoanas, os três líderes são guardiões de saberes, tradições e espiritualidades que transformam comunidades e fortalecem a identidade cultural da população.Para a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, celebrar Mãe Neide, Mãe Mirian e Pai Célio é reconhecer a força de quem mantém viva a memória, a espiritualidade e a cultura alagoana. “É impossível contar a história cultural de Alagoas sem mencionar esses três grandes nomes, que são exemplos de resistência, sabedoria e generosidade. Seus terreiros são espaços de acolhimento, formação e cultura viva”, destacou.“A Bienal do Livro, que sempre foi um lugar de encontro e reflexão, ganha ainda mais potência e sentido ao prestar reverência a quem escreve, com tanto amor e coragem, a história da nossa gente. Esse reconhecimento reafirma nosso compromisso com a diversidade e o respeito às raízes ancestrais que moldam a identidade alagoana”, reforçou.PatrimônioNatural de Arapiraca, Mãe Neide Oyá d’Oxum mantém o Centro Espírita Santa Bárbara, na parte alta de Maceió, onde desenvolve ações sociais e culturais. Reconhecida também como chef de cozinha, ela traz em sua gastronomia a ancestralidade afro-quilombola. Já foi eleita a melhor chef do país, é embaixadora da gastronomia alagoana e é Patrimônio Vivo de Alagoas desde 2011.<figure class="image"><img src="http://alagoas.al.gov.br/imagens/conteudos/2336f52efb3b91601d94144ede6425da//M%C3%83E%20MIRIAN%20-%20PATRIM%C3%94NIO%20VIVO%20-%20FOTO%20NENO%20CANUTO%20(2).JPG"></figure> Mãe Mirian nasceu em Piranhas e iniciou sua jornada espiritual ainda na infância, enfrentando doenças e dificuldades familiares. Foi guiada pelos orixás desde cedo e encontrou refúgio nas religiões de matriz africana em um contexto de perseguição. Hoje, é símbolo de resistência e de força feminina dentro das tradições que representa. Ela também é um Patrimônio Vivo de Alagoas, reconhecida pelo Governo de Alagoas, em 2021.<figure class="image"><img src="http://alagoas.al.gov.br/imagens/conteudos/2336f52efb3b91601d94144ede6425da//image.jpg"></figure>Pai Célio, por sua vez, é historiador e líder religioso desde a juventude. Criou, em 1984, o Núcleo de Cultura Afro Brasileira Iyá Ogun-té, uma instituição sem fins lucrativos voltada à formação e ao fortalecimento das comunidades tradicionais, promovendo oficinas, palestras e cursos voltados à cultura afro-brasileira.Sobre a BienalA 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas é uma realização da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e do Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa, com patrocínio do Sebrae e apoio da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes).&nbsp;<figure class="image"><img src="http://alagoas.al.gov.br/imagens/conteudos/2336f52efb3b91601d94144ede6425da//image-768-101aa9f77720d914bc400500f7f3ff61.jpeg"></figure>Com curadoria do professor Eraldo Ferraz, o evento também conta com a parceria das secretarias de Estado do Turismo (Setur) e da Comunicação (Secom).Acompanhe todas as novidades pelas redes sociais oficiais: @bienaldealagoas no Instagram, Threads e Facebook.

11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas anuncia homenageados de 2025

O grupo Favela Soul faz apresentação única no Pub Treze, em Arapiraca, neste sábado (5), com o show "Favela Soul Tá na Casa". O espetáculo começa às 23h, e os ingressos custam R$ 15, disponíveis na entrada do local.A apresentação é viabilizada com recurso da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), do Governo Federal, operacionalizada pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult)."Iniciativas como essa fortalecem a cena musical alagoana e garantem que talentos da nossa terra continuem encantando o público. O Governo de Alagoas investe na cultura e leva mais oportunidades aos nossos artistas", destaca a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas.Criado em 2010 no bairro do Jacintinho, em Maceió, o Favela Soul mescla Rap, Groove, Funk Soul, Rock e EDM, conquistando espaço e fãs ao longo dos anos. A banda é formada por Mc Tribo (voz), Junior Braga (teclado e voz), Zezé (baixo), Márcio Costa (guitarra) e Carlos PXT (bases e samplers).&nbsp;

Com apoio do Governo de Alagoas, grupo Favela Soul se apresenta em Arapiraca neste sábado

A cantora e compositora alagoana Tanne Dely, atualmente morando no Rio de Janeiro, vem se destacando no cenário do samba e do pagode. Agora integrante do grupo “Pra Te Emocionar”, consolidado na cena carioca. Eles se preparam para lançar um novo EP que promete emocionar o público.O projeto contará com seis faixas inéditas, trazendo uma sonoridade envolvente sob a produção de Cimazinho Machado. Representando suas raízes nordestinas, Tanne afirma estar ansiosa para levar ainda mais orgulho à sua terra.Além do lançamento nas plataformas digitais pela Radar Records, o EP será acompanhado de clipes no YouTube, garantindo uma experiência visual e musical completa para os fãs do gênero.Com essa nova fase na carreira, Tanne Dely segue conquistando espaço no pagode carioca e já deixa o recado: ouçam muito esse EP, feito com amor e dedicação! A data de lançamento será divulgada em breve.

Tanne Dely: A voz nordestina que conquista o pagode carioca

A vice-presidente da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Pesquisa e Extensão (Fundepes), Taciana Melo, se reuniu na Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Secult) com a secretária Melina Freitas e o diretor da Editora da Ufal (Edufal), Eraldo Ferraz, na última terça-feira (01), para discutir e formalizar a parceria entre a Fundepes, o Governo do Estado e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) na realização da 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas.“A Bienal de Alagoas é a única no país organizada por uma universidade pública e totalmente gratuita! O apoio do Estado, por meio da Secult, é essencial para mais um ano de sucesso desta iniciativa”, destacou Taciana.Com o tema “Brasil e África: ligados culturalmente nas suas raízes e ritos”, a Bienal deste ano acontecerá entre os dias 31 de outubro e 9 de novembro, no Centro de Convenções Ruth Cardoso, localizado no bairro do Jaraguá. A Fundepes, parceira da Ufal na organização do evento, reafirma seu compromisso com a capacitação e especialização de seus profissionais, visando apoiar todas as atividades da universidade, especialmente na área de extensão.Em 2023, a Bienal atraiu mais de 400 mil visitantes e gerou a venda de 250 mil livros ao longo dos 10 dias de evento. Para este ano, as expectativas são ainda mais altas.

Fundepes e Ufal formalizam parceria com a Secult para realização da 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas

A 4ª edição da Festa Literária de Penedo (FliPenedo), que este ano homenageia o cineasta Cacá Diegues e o jurista e escritor Paulo Lobo, dois alagoanos de grande reconhecimento nacional, acontece nos dias 9 a 12 de abril.&nbsp;A programação contará com contação de histórias, oficinas, palestras, bate-papos com escritores e poetas, exibição de filmes, mesas-redondas, lançamentos de livros, feira de livros e artesanato, exposição fotográfica, atrações musicais e muito mais."A FliPenedo cresceu desde sua criação no nosso primeiro mandato. Este ano, além de incentivar a leitura e movimentar a cidade com cultura para todas as idades, vamos celebrar dois grandes alagoanos. Estamos investindo em educação, arte e cultura, pois acreditamos no impacto transformador desses pilares", afirmou o prefeito Ronaldo Lopes.O evento também sediará o Encontro da Academia Penedense de Letras, Artes, Cultura e Ciências (APLACC) e um bate-papo especial sobre empoderamento feminino.A FliPenedo faz parte do calendário oficial da Prefeitura de Penedo e visa ampliar o acesso à literatura e fortalecer o cenário cultural local. A programação completa será divulgada em breve.&nbsp;*Com Secom Penedo&nbsp;